O amor me amordaça antes que eu possa dizer que não quero essa alegria fulminante. E não tendo dito as palavras capazes de negar o encantamento eu permaneço submisso sob o feitiço. Forçado a um prazer que em razão à sobriedade eu não me permitiria.

Na infância eu queria uma amizade satisfatória, na adolescência eu queria um namoro satisfatório e agora eu não sonho mais com alegrias: eu quero apenas condizer comigo.

Transformo a tristeza, seiva bruta em alegria, seiva elaborada.

Se eu não inventar a alegria eu nunca vou sorrir.

Do meu coração goteja uma alegria que eu não consigo reter.

A alegria, brincalhona guerra de travesseiro no gato-mia me sequestrou do dia-a-dia.

Em sorrisos e mais sorrisos eu irradio risos com vários gigaelétron-volts de alegria.

O brilho do teu sorriso me cravejou de alegrias.

O seu sorriso me cravejou de estrelas, cada uma irradiando vários gigaelétron-volts de alegria.