Mas o medo também deixou um rastro de morte no ar, unindo os sobreviventes pela garganta.

Temi te amar da minha maneira mais natural e explícita com medo de te afugentar.

No azuláceo, no verdume, no telúrico dos teus olhos eu avanço a passos comedidos com medo de desmanchar alguma flor silvestre.

Quem tem medo não abre os olhos, nem se mexe, muito menos respira.

Mais uma fina demão de medo e eu enlouqueceria ali mesmo, me debatendo contra o sofá e suas almofadas numa histeria infinita.