- Não sentes quando respiras?- O quê?- O medo, meu amigo! Já não cheira a medo!Dei-lhe razão. No tempo dos portugueses o medo infiltrava-se na roupa, colava-se á pele, a todas as horas, mesmo enquanto dormíamos. Era tão presente, tão inevitável, que nem nome lhe dávamos.
-José Eduardo Agualusa
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